sábado, 25 de junho de 2011

Problema III

"Não é por acaso que a indústria farmacêutica é um dos mais poderosos lobbies nos EUA, e não é inocentemente que a participação da industria no financiamento dos dois principais partidos políticos americanos passou de cerca de 2 milhões de dólares em 1990 para mais de 25 milhões em 2000....«a PhRMA não precisa de fazer pressão sobre o governo, (....) os laboratórios já estão na Casa Branca». À luz do que fica dito, não surpreenderá que as grandes potências tenham imposto ....., um acordo que obriga os Estados membros da OMC a promulgar legislação que garanta o respeito pelo direito das patentes em todo o mundo durante vinte anos ..... o acesso dos países pobres a medicamentos mais baratos não pode ser conseguido à custa dos direitos dos titulares de patentes. Este conflito entre o direito à saúde de centenas de milhões de pessoas e os direitos de propriedade sobre as patentes dos medicamentos é efectivo quando se pensa em doenças como a malária, a tuberculose e outras doenças infecciosas. Mas foi a sida que o tornou mais falado e intolerável." António Avelãs Nunes, Neoliberalismo e Direitos Humanos

2 comentários:

  1. A saúde em Portugal não passa de uma grande sala de chuto de medicamentos. A industria farmacêutica nunca é colocada no sítio certo, o utente, esse sim, pode perder tudo. As Seguradoras estão também ávidas pelo negócio. As pessoas estão-se ...a esquecer que numa seguradora pagará proporcionalmente, quanto mais doenças tiver, mais pagará e se tiver a infelicidade de ter um cancro ainda pior, ficará individada e numa grande maioria dos casos não poderá pagar. Liberalismo não é mais do que a nova face de Esparta.

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  2. No liberalismo o elo mais frágil e débil é eliminado, a não ser que possa pagar. Para estes senhores tudo se resume a uma questão de dinheiro, para eles os outros que se lixem.

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